20/05/25

Como Famílias Atípicas Podem Ganhar Dinheiro Online e Lutar por Apoio

 


        O Paternidade Atípica nasceu para enfrentar a avalanche de divórcios que ameaça casais atípicos no Brasil. Dívidas e infidelidades são os maiores vilões dos casamentos, mas, para famílias atípicas, o estresse diário de lidar com terapias, médicos e rotinas intensas amplifica esses desafios. Meu papel aqui é compartilhar estratégias para você ganhar dinheiro pela internet, reduzir o peso financeiro e emocional, e encontrar espaço para se reconectar com seu parceiro — tudo isso enquanto testo essas ideias na minha própria casa, na minha própria vida.

Minha Jornada: Aprendendo na Prática

        Cada vez que pesquiso um assunto novo, aprendo algo que pode mudar o jogo. Antes de trazer qualquer sugestão para cá, eu busco aplicar na minha rotina, vejo o que funciona e e o que não funcionou para mim e então compartilho com você. Recentemente, comecei a estudar como criar eBooks e minicursos em plataformas como Hotmart e Kiwify. Quando contei para alguns colegas, a reação foi quase sempre a mesma: “O quê? Vai virar mais um vendendo curso de vender curso?” Eles não fazem ideia do que é ser pai atípico. Não entendem os gastos enormes com consultas, terapias, remédios, brinquedos adaptados, nem o tempo que perdemos em deslocamentos para clínicas ou esperando em recepções.

        Eu já fiz atendimentos profissionais pelo celular, sentado no carro, enquanto meu filho estava na sessão com a fonoaudióloga. Boa parte da minha graduação e da minha pós-graduação foi feita assim, entre uma terapia e outra, com anotações no banco do passageiro. Não estou atrás de reconhecimento ou de alguém batendo palmas para nossa resiliência. O que eu quero — e o que acho que você também quer — é conhecimento prático. Quero saber como transformar o que já sei em algo que pague mais duas sessões de fono, mais quatro caixas de aripiprazol, ou até um respiro financeiro para a família.

Ganhar Dinheiro Online: Um Caminho Real para Pais Atípicos

        Não estou falando de fazer loucuras ou cair em promessas falsas de dinheiro fácil — aliás, já caí em uma cilada com a Herbalife, e essa história rende um post inteiro, mas fica para outra hora. O que estou sugerindo é que você, como pai ou mãe atípico, pode usar o conhecimento que já tem, as experiências que viveu, para criar fontes de renda online. Vou compartilhar algumas estratégias que estou testando, e você pode ver se alguma delas faz sentido para sua família.

1. Blog

        Um blog como o Paternidade Atípica pode gerar dinheiro? Sim, pode, e não é tão complicado quanto parece. Você pode:

  • Inserir links de afiliados, que são links de produtos ou serviços que você recomenda e ganha uma comissão quando alguém compra.

  • Colocar anúncios do Google Adsense, que pagam por cliques ou visualizações.

  • Criar um clube de leitores, cobrando uma pequena assinatura mensal para conteúdos exclusivos. O segredo está no tráfego, ou seja, na quantidade de pessoas que visitam seu blog. Quanto mais leitores, maior o potencial de ganhar dinheiro. É um investimento de longo prazo, mas que pode crescer com consistência.

2. eBooks

        Um eBook bem feito, que ofereça soluções práticas e reais, pode ser uma fonte de renda. Pense no que você sabe como pai ou mãe atípico: talvez um “Guia de Rotinas para Crianças Atípicas” com dicas que você usa em casa, ou um “Manual para Organizar as Finanças de uma Família Atípica” com base nas suas experiências. Mas aqui vai a parte mais importante: para vender um eBook, você precisa de tráfego.

        O que é tráfego? É o movimento de pessoas que chegam até o seu produto, que tomam conhecimento do seu eBook. Sem tráfego, é como abrir uma loja no meio do deserto — ninguém vai aparecer. Para atrair atenção, você pode investir em tráfego pago, que é quando você paga por anúncios no Instagram, Facebook ou Google. Esses anúncios levam as pessoas para uma página onde você apresenta seu eBook, explica do que ele trata e como ele pode ajudar. Por exemplo, você pode criar um post no Instagram dizendo: “Cansado de rotinas caóticas? Meu eBook ensina como criar uma rotina que funciona para crianças atípicas.” Aí, você paga para esse post aparecer para pessoas que buscam por “rotinas para autistas” ou “pais atípicos”.

        Não precisa ser um investimento enorme — às vezes, R$ 10 por dia em anúncios já traz resultados. Mas, para quem nunca pensou em criar um produto, saiba que o tráfego é o que faz seu eBook sair do seu computador e chegar às mãos de quem precisa. Plataformas como Hotmart ajudam a vender, mas o tráfego é o motor. E o melhor? Você pode começar pequeno, testando com calma, e ir aprendendo enquanto faz.

3. Minicursos

        Minicursos são como eBooks, mas mais completos. Você pode gravar vídeos pelo celular, ensinando algo específico, como “Estratégias de Comunicação para Pais Atípicos” ou “Como Adaptar Brincadeiras para Crianças Neurodiversas”. O processo é parecido com o do eBook: você cria o curso, hospeda em plataformas como Hotmart, e usa tráfego pago para atrair alunos. Cursos têm potencial de renda maior, mas exigem mais planejamento. Ainda assim, são viáveis até para quem está começando.

Por Que Isso Importa para Famílias Atípicas?

        Ganhar dinheiro online não é só sobre pagar contas — é sobre aliviar o estresse que consome a energia do casal. Quando as finanças estão mais tranquilas, sobra espaço para conversas, risadas, e para se reencontrar como parceiros, não só como pais. Em breve, vou compartilhar posts com dicas específicas para fortalecer o relacionamento atípico, com ideias práticas para organizar a rotina e manter o diálogo vivo, mesmo nos dias mais corridos.

A Luta por Atenção e Redes de Apoio

        Enquanto buscamos soluções financeiras, enfrentamos outro obstáculo: a sociedade. Vivemos em um mundo que gasta energia discutindo se bonecas de plástico merecem os mesmos direitos do que as nossas crianças atípicas, e parece que essa turma de alguma forma já sai na frente do que famílias atípicas vem tentando construir a décadas. Famílias como a nossa lutam por atenção social, por políticas públicas, por redes de apoio que realmente enxerguem nossas necessidades. A atipicidade não é um problema — é uma realidade que exige inclusão, respeito e suporte. Mas, em vez de apoio, muitas vezes recebemos olhares de julgamento ou silêncio. Essa conversa é urgente. Precisamos de comunidades, escolas, e leis que coloquem nossas crianças e nossos casais como prioridade, não como um peso a ser ignorado.

Testando e Compartilhando o Caminho

        Eu vou testar cada uma dessas estratégias — blog, eBooks, minicursos — e contar tudo para vocês, desde a ideia inicial até a primeira venda, acertos e erros, expectativas e frustrações. Se funcionar para mim, pode funcionar para você. Os cursos e materiais que vou indicar por aqui têm links de afiliados: se você comprar por eles, me ajuda a continuar esse trabalho, e essa é a beleza da internet. Quando você conecta uma necessidade a uma solução, todo mundo ganha. Vou compartilhar os cursos que já fiz, os erros que cometi, e o que aprendi, para você começar com mais confiança.

E Você, Está Nessa Jornada?

        Quero ouvir sua voz: você já pensou em ganhar dinheiro online? Tem alguma experiência ou conhecimento que poderia virar um eBook ou curso? Como você busca redes de apoio para sua família atípica? Conta aqui nos comentários ou me envia um email para goncalves.wainer@gmail.com — sua história pode inspirar outros pais e mães! Inscreva-se na nossa newsletter para receber mais dicas sobre finanças, relacionamento e apoio para famílias atípicas. Siga o Paternidade Atípica no Instagram (https://www.instagram.com/blogpaternidadeatipica/) e venha fazer parte da nossa jornada!

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18/05/25

Oportunidades para Famílias Atípicas: Como Aproveitar Viagens e Passeios. Comecei pelos pasteis.


        Muitos pais que conheço são o “pé no chão” da família. Quando surge uma oportunidade, como uma viagem ou um passeio, eles parecem os menos empolgados. Mas, na paternidade atípica, nem toda oportunidade vem sozinha. Ela traz desafios, preparações e, às vezes, um cansaço que só quem vive essa jornada entende.

        Recentemente, uma oportunidade bateu à nossa porta: uma viagem mais longa com nossos filhos. Não será a primeira, mas com certeza será a mais desafiadora. Lembrei da nossa última viagem, para Guarapari, no Espírito Santo. As praias pareciam saídas de um filme, com areias douradas e mar cristalino. Mas o Benjamin, nosso filho atípico, não quis saber da água. Ele preferiu correr pela areia, desenhar letras e, às vezes, pegar as bolas de outras famílias que jogavam por ali.

        Estar sempre alerta é exaustivo. Ficar a uma distância segura para evitar acidentes ou comportamentos indesejados exige muita energia física e emocional. A alternativa? Deixá-lo em casa, dentro das quatro paredes da sala. Mas aí penso: viver uma experiência limitada — estar no lugar, mas não curtir tudo — é melhor do que não viver nada? O Benjamin não curtiu o mar, mas aquelas caminhadas na areia foram mais valiosas para ele do que a rotina de casa. O sorriso dele ao ver a praia? Inesquecível.

        Claro, há desafios. Ambientes novos trazem desregulações, e pessoas diferentes podem complicar a dinâmica. Regular o Benjamin fora de casa é mais difícil, e manter uma comunicação saudável com minha esposa em um lugar desconhecido exige paciência extra. Mesmo assim, olhando para trás, descansado, eu toparia uma dose extra de cansaço por mais um dia na praia com ele.

        Agora, com uma nova viagem planejada — mais longa e complexa —, o que ocupa minha mente é: como preparar o Benjamin para aproveitar mais e desregular menos? E, se ele desregular, como posso ajudá-lo da melhor forma? Temos alguns meses para praticar respostas.

Um Primeiro Passo: A Pastelaria

        Ontem, demos o primeiro passo. Meus sogros nos convidaram para uma pastelaria. Normalmente, um convite de última hora, sem planejamento, seria tristemente recusado. Para o Benjamin, que tem rigidez comportamental, mudanças bruscas pedem preparação — explicar o que vai acontecer, criar uma rotina prévia. Mas decidimos arriscar. Como diz o Micha Menezes: “Vamos ver o que acontece se a gente não desistir.”

        Fomos. Claro, houve momentos de tensão. O Benjamin ficou inquieto algumas vezes, principalmente quando Helena não quis ficar mais na cadeira e ele já viu uma oportunidade para correr pelos corredores. Mas também riu, comeu pastel de carne, único lugar que ele toma carne moída pela textura, e interagiu um pouco com os avós. O pior cenário? Teríamos voltado mais cedo. Mas o que ficou foi a certeza de que valeu a pena. Pequenos passos como esse nos preparam para a grande viagem.

Estratégias para Pais Atípicos

        Nos próximos meses, vamos oferecer mais oportunidades para o Benjamin sair da rotina, sempre com um objetivo: criar memórias felizes e prepará-lo para a viagem. Algumas estratégias que podemos adotar:

  • Passeios curtos e controlados: Visitas a lugares familiares, como parques, para ele se acostumar com mudanças.

  • Preparação prévia: Explicar o que vai acontecer, usando imagens ou histórias, para reduzir a ansiedade.

  • Pausas estratégicas: Planejar momentos de descanso durante os passeios para evitar desregulações.

  • Foco na comunicação: Conversar com minha esposa antes e depois dos passeios para alinhar expectativas e resolver divergências.

        Ser pai atípico é cansativo, mas cada oportunidade — por menor que seja — é uma chance de criar memórias incríveis para nossos filhos. A viagem que está por vir pode ser desafiadora, mas, com preparação, será uma aventura que o Benjamin vai guardar no coração.

        E você, já enfrentou desafios para aproveitar oportunidades com sua família atípica? Como você se prepara para viagens ou passeios? Conta aqui nos comentários — suas histórias e dicas podem ajudar outros pais! Inscreva-se na nossa newsletter para mais conteúdos sobre paternidade atípica e siga o Paternidade Atípica no Instagram para acompanhar nossa jornada.

13/05/25

Como Pais Atípicos Podem Adaptar Planos e Superar Imprevistos: Recalculando a Rota

      
        Você já sentiu aquele incômodo quando seus planos mudam de repente? Mesmo que o plano B funcione – às vezes até melhor que o esperado – a mudança em si pode irritar. Eu sou assim. Por algumas limitações físicas, não sou muito ativo, então planejo tudo com antecedência, desde o que fazer até como executar. Mas, como pai atípico, aprendi que a vida é uma constante mudança, especialmente quando você é casado e tem filhos. Se seu filho é atípico, então, os imprevistos se multiplicam.

        Existem duas formas de lidar com isso:

    1. Viver frustrado, pulando de um plano desfeito para outro ainda mais inesperado.
    2. Tornar-se um especialista em antecipação e adaptação.

        Ser um mestre em adaptação não é algo que vem naturalmente. Planejar considerando as particularidades da atipicidade do seu filho, com todas as suas limitações e possibilidades, exige prática. Mas é uma habilidade que transforma a paternidade atípica.

Um Exemplo do Dia a Dia

        Planejamos um dia no shopping com o Benjamin, nosso filho atípico. Ele adora os parquinhos de lá, e, com o desconto para atípicos, é um passeio que cabe no orçamento. Só que, toda vez, recebíamos uma ligação do parquinho: Ben queria sair. O pedido? Sempre o mesmo: “Batatinha M” (tradução: batata frita do McDonald’s).

        Percebemos que a rigidez comportamental dele deixava pistas. Para ganhar mais tempo livre – que, para pais atípicos, vale ouro –, ajustamos o plano. Tentamos mudar a hora da comida em casa, mas não adiantou: ele pedia batatinha mesmo de barriga cheia. Então, invertemos a ordem: agora, ele come a batatinha assim que chega ao shopping e, depois, brinca por mais tempo no parquinho. Um ajuste simples, mas que só descobrimos depois de observar e testar.

Quando o Imprevisto Chega

        Um dia, fomos ao shopping cheios de tarefas, confiantes no nosso “roteiro”: batatinha, parquinho, tempo para resolver tudo. Mas Benjamin colocou tudo para fora, bem no meio da praça de alimentação. Na hora, a frustração bateu forte. Segurei para não explodir na frente do meu sogro e dos amigos dele, mas confesso: por um momento, culpei o Ben. Não sou o pai perfeito, e tudo bem admitir isso. Famílias atípicas enfrentam esses momentos com muito mais frequência do que outras.

        Diante daquele caos, eu tinha opções: podia ferir meu filho e minha esposa com palavras ou atitudes impulsivas, ou podia buscar uma solução. O que um pai atípico especialista em resolver jornadas inesperadas faria? Foi nisso que foquei.

Recalculando a Rota: Antecipação e Adaptação

        Quando você erra a entrada, o GPS não passa horas gritando com você. Ele recalcula a rota e mantém o destino. Na paternidade atípica, precisamos fazer o mesmo: ajustar o plano sem perder de vista o objetivo principal – amar, cuidar e viver boas experiências com nossos filhos.

        Aqui vão três dicas práticas para se tornar um especialista em antecipação e adaptação:

    1. Observe os padrões: A rigidez comportamental do seu filho pode ser uma pista. Note o que desencadeia certos comportamentos e ajuste o ambiente ou a rotina.
    2. Planeje com flexibilidade: Sempre tenha um plano B (e até um C). Por exemplo, leve lanches extras ou atividades alternativas para imprevistos.
    3. Controle a frustração: Respire fundo e lembre-se: o imprevisto não é culpa do seu filho. Foque em resolver, não em lamentar.

        Naquele dia no shopping, limpamos o Ben, conversei com minha esposa (que é a mais calma nesses momentos e me ajuda muito), e seguimos o dia. Não foi perfeito, mas mantivemos o cuidado no centro da experiência.

A Realidade da Paternidade Atípica

        Na vida de um pai atípico, há muito mais coisas fora do seu controle do que sob ele. Isso é óbvio, mas, às vezes, agimos como se pudéssemos planejar tudo. Quando a realidade bate, como uma onda derrubando nosso castelo de areia, a frustração pode nos dominar. A chave é aceitar que imprevistos fazem parte da jornada e usar antecipação e adaptação para navegar por eles.

        E você, como lida com os imprevistos na sua rotina como pai ou mãe atípica? Já passou por uma situação em que precisou recalcular a rota? Compartilhe sua história nos comentários – suas experiências podem inspirar outras famílias atípicas! E se quiser mais dicas práticas para o dia a dia, assine nossa newsletter no Paternidade Atípica e junte-se à nossa comunidade.

05/05/25

Um Pai Atípico não é só um Pai, é um Construtor de Futuro

       


        Ser pai é muito mais do que colocar um filho no mundo. É construir caráter, valores, independência, tudo isso num ambiente seguro e acolhedor. É limpar fraldas, sim, mas também é guiar, ensinar e, muitas vezes, lutar contra o cansaço para não desistir. Agora, ser pai atípico? Isso é jogar esse mesmo jogo, mas com regras diferentes. As limitações da atipicidade – seja autismo, TDAH ou qualquer outra condição – mudam o ritmo, a estratégia, e exigem de nós uma força que às vezes nem sabíamos que tínhamos.

        Aqui no Paternidade Atípica, meu objetivo é te ajudar a ser aquele “um cara” que dá certo, aquele que enfrenta a estatística assustadora – 4 em 5 casais se separam nos primeiros 5 anos após o diagnóstico de atipicidade – e sai mais forte. E para isso, dois pilares são essenciais: finanças e rede de apoio. Sem eles, é como tentar remar contra a maré sem remo. Vamos falar sobre como fortalecer esses pilares, um passo de cada vez, sem surtar.

Finanças: Um Combustível para Família Atípica

        Quando meu filho Benjamin foi diagnosticado, nossa vida financeira virou de cabeça para baixo. Terapias, remédios, brinquedos sensoriais, consultas – tudo isso custa caro. Enquanto isso, o tempo e a energia para trabalhar diminuem, porque a atipicidade exige presença. Muitos de vocês sabem como é: a conta não fecha, o estresse cresce, e o clima em casa fica pesado.

        Mas aqui vai uma verdade: dá pra mudar esse jogo. Não é sobre virar milionário da noite pro dia, mas sobre tomar o controle, encontrar soluções práticas e, principalmente, ajustar as expectativas. O caminho é do caos ao controle, não do zero à riqueza.

        Hoje, vivemos numa era de oportunidades que nossos pais nem sonhavam. A internet abriu portas para qualquer um com um celular e uma ideia. Aqui vão algumas estratégias que cabem na rotina de um pai atípico:

  • Cursos e livros online: Sabe aquele talento que você tem? Cozinhar, consertar coisas, ensinar algo? Você pode transformar isso num curso ou e-book e vender em plataformas como Hotmart ou Kiwify. Não precisa ser perfeito, só precisa começar.

  • Marketing de afiliados: Não quer criar nada? Tudo bem. Você pode divulgar produtos de outras pessoas (cursos, livros, até itens físicos) e ganhar comissão por cada venda. É como ser um vendedor online, mas sem estoque ou chefe.

  • Blogs e anúncios: Escrever um blog como este é grátis. Com o tempo, você pode ganhar dinheiro com anúncios do Google. É lento, mas é uma renda extra que cresce com paciência.

  • Concursos públicos: Estabilidade é ouro para famílias atípicas. E hoje, com inteligências artificiais como professores, você pode estudar de graça, no seu tempo, sem gastar com cursinhos caros. Escolha um concurso que se encaixe na sua realidade e comece com pequenas metas – 30 minutos de estudo por dia já é um começo.

        Nenhuma dessas opções é mágica. Todas exigem esforço, mas são acessíveis e podem fazer diferença no orçamento. O segredo? Comece pequeno. Mapeie seus gastos, corte desperdícios, e escolha uma dessas estratégias para testar. Uma renda extra pode pagar uma terapia a mais, um momento de descanso pro casal, ou até um brinquedo que estimule seu filho.

Rede de Apoio: Você Não Precisa Remar Sozinho

        Ser pai atípico é uma maratona, não uma corrida de 100 metros. E ninguém corre uma maratona sozinho. Uma rede de apoio – familiar ou técnica – é o que te mantém no jogo. Mas muitas famílias, como a minha, não têm tios, avós ou primos por perto para ajudar. E agora?

        Se a rede familiar é pequena, a solução pode ser construir uma rede técnica. Isso significa contratar profissionais (terapeutas, cuidadores, professores especializados) ou buscar serviços que deem suporte ao desenvolvimento do seu filho. O problema? Custa dinheiro. É por isso que finanças e rede de apoio andam de mãos dadas.

        Mas nem tudo depende de grana. Aqui vão algumas ideias para fortalecer sua rede, mesmo com orçamento apertado:

  • Comunidade local: Igrejas, ONGs e grupos de pais atípicos podem ser um porto seguro. Participei de uma reunião numa igreja que mudou minha visão sobre como incluir meu filho em eventos. Procure grupos na sua cidade ou online – às vezes, uma conversa com outro pai já alivia o peso.

  • Amigos e vizinhos: Às vezes, aquele vizinho que parece distante pode se tornar um aliado. Explique sua rotina, peça uma mãozinha (ex.: ficar com seu filho por 1 hora). Pequenos gestos criam laços.

  • Serviços públicos: Muitas cidades oferecem terapias gratuitas ou descontos para famílias atípicas. Informe-se na prefeitura ou no posto de saúde. É burocrático, mas pode valer a pena.

  • Você e seu parceiro: A rede começa em casa. Melhorar a comunicação com sua esposa ou parceira é essencial. Não é sobre voltar à lua de mel, mas sobre transformar brigas em conversas. Técnicas simples, como ouvir sem interromper, já fazem diferença – e vamos falar mais disso em outros posts.

        Construir uma rede é como lapidar um diamante bruto: exige paciência, mas cada corte faz a diferença. E quando você tem apoio, o peso da atipicidade fica mais leve, o desenvolvimento do seu filho avança, e o casamento ganha espaço para respirar.

Pequenas Vitórias, Grandes Mudanças

        Ser pai atípico é ser um construtor de futuro, mas não dá pra construir tudo de uma vez. Ajuste suas expectativas e mire nas pequenas vitórias. Quer um exemplo? Esta semana, tente mapear todos os seus gastos fixos (aluguel, contas, terapias) num caderno ou celular. Ou pesquise um concurso público que te interesse e baixe um edital. Ou ainda, converse com um amigo sobre como ele pode te ajudar, nem que seja com um café e um papo.

        Esses passos parecem pequenos, mas são o que te leva a ser aquele “um cara” que não desiste. E sabe o que é mais legal? Você não está sozinho. Este blog é pra dividir o que aprendi, o que funcionou e o que não funcionou na minha jornada como pai atípico. Quero ouvir você também.

        Manda um e-mail pra mim no goncalves.wainer@gmail.com contando como está sua rotina, qual estratégia financeira você quer tentar, ou como é sua rede de apoio. Sua história pode inspirar outros pais, mesmo sem aparecer. E se quiser, deixa um comentário aqui embaixo: qual pequena vitória você vai buscar essa semana? Ler você me ajuda a trazer ideias mais próximas da sua realidade.

        Inscreva-se na newsletter e vem comigo.

29/04/25

Golpes e Bancos - Enfrentando os Golpes da Vida com Resiliência

        Um banco de madeira de frente para o mar é meu refúgio quando tudo desmorona. Aqui em Rio das Ostras, entre a Praça da Baleia na praia de Costa Azul e a faixa de areia, esses bancos são meu lugar especial. Não sei quantas vezes me sentei ali, após um dia difícil, apenas observando a cadência das ondas, deixando o som do mar acalmar meu coração.

O Inevitável: Nem Tudo Está no Nosso Controle

        Por mais que você se esforce para fazer tudo certo — gerenciando o tempo, as finanças e as emoções com cuidado —, algumas coisas vão dar errado. E isso está fora do seu controle. Como pai atípico, você já sabe que a jornada é cheia de imprevistos: um diagnóstico inesperado, uma crise na rotina, um conflito familiar. Mas aqui está a verdade: essas derrotas não devem te desanimar. Elas devem te preparar.

        Pense em um lutador de boxe. Você sabia que eles treinam a musculatura do pescoço para resistir melhor aos golpes? Eles se fortalecem não apenas para vencer, mas para aguentar o impacto quando o soco vem. Assim é o nosso emocional. Estamos nos preparando para sermos melhores pais, esposos e indivíduos — estudando finanças, buscando equilíbrio, crescendo na jornada da paternidade atípica. Mas, em algum momento, um golpe inesperado pode nos atingir. Saber o que fazer antes desse momento pode te salvar, mesmo quando estiver na lona.

Como Absorver o Golpe

        Quando a tempestade chegar, aqui estão algumas estratégias para não cair:

  • Desacelere: Se a situação esquentar, tente se acalmar. Uma saída estratégica — como ir ao banheiro — pode dar um respiro. Respire fundo, lentamente, contando até quatro na inspiração e na expiração.

  • Adie a conversa: Se possível, proponha continuar a discussão mais tarde, quando as emoções estiverem menos à flor da pele. Um simples “Podemos falar sobre isso depois?” pode evitar conflitos maiores.

  • Abaixe o tom: Se não der para pausar, fale mais baixo. Um tom calmo desarma tensões e abre espaço para diálogo.

  • Lembre-se do time: Você e sua esposa estão no mesmo barco, mesmo que, no calor do momento, ela não perceba. Vocês lutam pela mesma causa: o bem da família.

        Comunicação é a chave. Sua capacidade de se comunicar — com paciência, clareza e empatia — define o quanto você pode superar os desafios. Pratique isso, mesmo nas conversas mais difíceis.

Quando a Derrota Chegar

        Não vamos vencer todas as batalhas. Discussões familiares, escolhas financeiras difíceis, momentos de exaustão: em algum momento, você pode perder. E está tudo bem. O que importa é como você se levanta.

        Quando isso acontecer, encontre seu lugar de reflexão. Para mim, é o banco de madeira diante do mar. Para você, pode ser um canto silencioso da casa, uma caminhada ao amanhecer ou, se você crê em Deus, um momento de oração. Nesse espaço, não remoa a derrota, a palavra dura ou a dor. Foque no que é possível: o próximo passo, a próxima vitória.

        Cada um tem seu ritmo para aprender e crescer. Você está fazendo sua parte? Então está no caminho certo. Continue. Mas esteja pronto para os golpes, porque a resiliência não é só vencer — é saber se levantar.

Junte-se à Nossa Jornada

        Quero ouvir você! Deixe um comentário abaixo: qual é o seu “banco de madeira”? O que te ajuda a se reerguer nos dias difíceis? Inscreva-se na nossa newsletter para receber dicas semanais sobre paternidade atípica e técnicas de estudo diretamente no seu e-mail. E se quiser compartilhar algo pessoal ou pedir minha opinião, me escreva em goncalves.wainer@gmail.com. Sua história importa, e estou aqui para apoiar.

28/04/25

Não se distraia da sua vida real: um alerta para pais atípicos


        Se você é um pai atípico, como eu, sabe que nossa jornada é intensa. Queremos ser melhores em tudo: nas finanças, na saúde física, na saúde emocional. Mas, acima de tudo, queremos vencer aquela estatística assustadora: 4 em cada 5 casais com filhos atípicos enfrentam o divórcio. Aqui no blog, meu compromisso é trazer textos práticos e objetivos para te ajudar a construir essa versão de pai presente, resiliente e equilibrado. E hoje, vamos falar de um inimigo silencioso que rouba nossa energia: a
distração.

        Você já se pegou assim? Depois de um dia exaustivo, você senta no sofá, pega o celular e começa a rolar o feed do Instagram ou do TikTok. A intenção é “descansar”, mas, quando percebe, passou meia hora, uma hora, e você está… mais cansado. Seu corpo está parado, mas sua mente está a mil, processando cores, músicas, dancinhas, memes, notícias. Cada postagem é um estímulo novo, e seu cérebro trabalha sem parar para decidir: “Isso é interessante? É engraçado? Devo curtir ou passar?”.

        Meu amigo, sinto te dizer: isso não é descanso. É distração. E, para nós, pais atípicos, confundir essas duas coisas é perigoso.

Por que a distração é um risco?

        Famílias atípicas vivem um nível de estresse e cansaço que poucos entendem. O suporte que nossos filhos precisam, as demandas do dia a dia e a pressão para “dar conta de tudo” nos deixam esgotados — física e emocionalmente. Quando buscamos descanso, mas caímos na armadilha da distração, o resultado é pior: ficamos mais exaustos, menos presentes e, muitas vezes, frustrados.

        O problema é que o celular, com suas luzes e notificações, engana nosso cérebro. Ele promete relaxamento, mas entrega sobrecarga. E, enquanto rolamos o feed, a vida real — nossos filhos, nossa esposa, nossa saúde — fica em segundo plano. Como pai atípico, sei o quanto nossa presença é vital. Cada momento que nos distraímos é um momento que poderia ser investido em conexão, cuidado ou, simplesmente, em recarregar as energias de verdade.

A solução: esteja 100% presente

        Um livro que mudou minha forma de ver isso é 100% Presente, do Joel Jota (o link estará no final do post). Ele traz uma ideia simples, mas transformadora: “Esteja 100% presente onde você está”. Pense nisso. Se você está com seu filho, está realmente ali, vendo cada detalhe do que ele faz? Se está com sua esposa, está ouvindo de verdade? E, quando você descansa, está descansando de fato?

        Estar presente muda tudo. Quando você se dedica 100% a uma tarefa, seja brincar com seu filho, conversar com sua parceira ou relaxar, você faz melhor e sente mais. E isso inclui o descanso. Nada de rolar o TikTok enquanto “tenta” relaxar. Se for para assistir a um vídeo, assista com atenção, curta cada detalhe, mas não espere que isso te recarregue.

Como descansar de verdade

        Descansar é uma arte, e nós, pais atípicos, precisamos dominá-la. Aqui vão algumas dicas práticas:

    • Diminua os estímulos: Apague as luzes, desligue notificações. A luz azul do celular atrapalha o relaxamento e até o sono.
    • Leia um livro físico: Ler em papel (ou em um e-reader sem luz azul) é mais relaxante e ajuda a reter o que você lê.
    • Ouça música suave: Escolha uma playlist calma, com volume baixo, e deixe sua mente desacelerar.
    • Durma mais: Se puder, priorize uma soneca ou uma noite mais longa. O sono é o maior aliado do seu corpo e da sua mente.

        E, quando quiser se divertir, divirta-se de verdade! Assista àquele vídeo engraçado com atenção, ria, aproveite. Mas não misture diversão com descanso. Cada coisa no seu momento.

Um desafio para hoje

        Quero te propor um teste simples: agora, olhe ao seu redor. Encontre um detalhe que você nunca notou antes — uma textura na parede, um objeto na mesa. Esse exercício é um lembrete: a vida real está aqui, não na tela do celular. E, para nós, pais atípicos, estar presente é mais do que importante — é essencial.

        Nossa ausência tem um custo. Cada vez que nos distraímos, podemos sobrecarregar nossa esposa, deixar nossos filhos sem o apoio que precisam ou perder a chance de viver com intensidade. Por outro lado, cada momento de presença fortalece nossa família, nossa saúde e nosso propósito.

        Então, meu irmão, quando puder descansar, descanse de verdade. Quando for se divertir, curta cada segundo. E, acima de tudo, não se distraia da vida real. Sua esposa e seus filhos precisam de você — e você merece estar inteiro para eles.


        Quer saber mais sobre estar 100% presente? Confira o livro do Joel Jota no link: https://www.amazon.com.br/dp/8545203489. E me conta nos comentários: o que você faz para descansar de verdade?


21/04/25

Ser pai atípico sem se esgotar: um respiro de cada vez


        Um diamante bruto! É assim que vejo todo pai atípico que luta por sua família todos os dias tentando manter a moral lá no alto. Sei o turbilhão que ele enfrenta – desregulado, desorientado, desmotivado, mas com uma potência enorme. Não sou terapeuta, sou como você: um pai atípico querendo ser ótimo em finanças, saúde física e emocional, porque se toda família comum precisa dessas características, a minha família atípica precisa mais.

        E me diz, o que você diria para um pai atípico em uma primeira conversa? Eu diria certamente: “Cara, não surta!”

        Sim, isso mesmo. O caminho é difícil, o desenvolvimento não é linear, e ajustar as expectativas garante mais que sanidade – mas motivação. 

        Muitos pais se frustram esperando que a esposa volte a ser a namorada numa única conversa, que poucas sessões de terapia transformem a rotina do filho em casa e devolva, ou entregue pela primeira vez, as noites de sono, ou que as finanças se adaptem sozinhas às novas, e não poucas, necessidades da família.

        Não é assim, amigo. O avanço é lento, mas com a mentalidade certa, tudo ganha sentido. A forma mais produtiva é mirar o próximo passo, não o tão “mundo ideal”.

        Na organização financeira, o caminho não é do caos à riqueza, mas do descontrole ao controle. Coloque no papel cada centavo devido, cada custo fixo, cada dívida, cada real que entra ou está programado, esse já é um ótimo primeiro passo.

        Na saúde física, não é do sedentarismo ao bodybuilder, mas da alimentação a base de fritura à comida de verdade e com alguma cor.

        Na relação, não é da briga à lua de mel, mas do conflito da ofensa a comunicação amigável. E eu sei que muitos riram nessa hora achando que não dá mais para voltar a comunicação amigável, mas eu garanto que dá, basta querer e aprender as técnicas certas, muitas delas vamos tratar aqui no Blog.

        Ajuste suas expectativas e crie planos para pequenas vitórias, que é o nosso assunto aqui, e vamos lapidar aquele diamante bruto – um corte de cada vez, com paciência, até brilhar, é isso que faz o verdadeiro valor da pedra.

        Se você também quer dar pequenos passos sem surtar, vem comigo? Inscreva-se na newsletter e vamos descobrir juntos, toda semana, como ser esse “um cara” que dá certo.

        Lembre-se, você não está sozinho, se além de acompanhar nossos posts aqui você quiser conversar, manda um email para mim no endereço goncalves.wainer@gmail.com, me conta como está a sua história, talvez eu tenha um conselho específico para você, mesmo sem aparecer, possa inspirar muitos outros aqui no Blog. 


        E qual pequena vitória você quer tentar? Conta nos comentários – ler você me ajuda a trazer mais ideias próximas a sua realidade.


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